“Posso te amar em um segundo, um minuto e uma vida inteira. Boa noite!”
15 anos, 15 pétalas

Hoje é um dia muito especial.
Hoje você completa 15 anos de idade… 15 pétalas se juntam às mais belas flores de um jardim.
Espero que o dia de hoje seja melhor que o de ontem. E o amanhã, você pode pensar depois com serenidade. Porque o ontem, você deixou para trás guardando-o na memória, junto com as lembranças da infância.
Você cresceu!
É uma experiência única, onde você começa uma nova etapa da sua vida. É o mundo se abrindo diante dos seus olhos, é uma beleza tão singela, pura, uma forma linda de comemorar seus 15 anos de idade, aproveitando o que há de melhor nesse mundo.
Parabéns pelos 15 anos de vida!
Que a luz do céu derrame sobre você todas as bênçãos de paz, alegria, felicidade e muito amor.
Um casamento duradouro e feliz
A vida é feita de momentos bons e ruins. Aproveitem intensamente os bons e estejam unidos para superar os ruins. Assim se constrói um casamento duradouro e feliz!
O destino

O destino une e separa as pessoas. Mas nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia nos fizeram felizes.
A decepção e o colírio
Quem duvida que seja possível voltar a amar depois de uma decepção precisa saber que não só isso é, sim, possível, como também é possível passar a amar mais solidamente a mesma pessoa que causou a decepção.
Acredite: uma das decorrências mais importantes da experiência de decepcionar-se com alguém é que, justamente em razão disso, passamos a conhecer melhor esse alguém. O conhecimento é um fruto benéfico da decepção. Assim como o autoconhecimento. O desapontamento indica que talvez houvesse uma ilusória expectativa, uma percepção falha da realidade do outro, um entusiasmo pelo amor sentido, sem uma visão clara do destinatário dele. A decepção retira o iludido da cegueira em que se encontrava, pinga um colírio em seus olhos. É uma experiência de “desvirginamento” da consciência. Demovida de sua ingenuidade, a pessoa passa a ter os pés mais bem assentados no chão. A vivência assusta, fere, causa dor. Mas também deixa a vítima mais centrada.
A rigor, não se pode amar alguém que não se conheça por inteiro. Em circunstâncias assim delineadas, na melhor das hipóteses ama-se o amar. Quando a decepção acontece, surge a pergunta: “Onde estavam meus olhos, que não viam o óbvio?” Eis uma boa rota de reflexão. É possível que os “olhos” estivessem voltados para dentro, não se ocupando adequadamente com o fator externo. Há quem diga: “Mas ele (ou ela) realmente expressava coisas do meu agrado. Como pode ter virado do avesso?” Pois é! Algumas pessoas se apresentam de forma especial, ou dizem sempre o que sabem que será bem recebido, deixando a sinceridade de lado, com o simples propósito de conquistar. Sedução é um dos nomes que recebe esse expediente. Mas é possível diferenciar quando se está diante de algo confiável ou de um engodo. Uma dica: o “especial” da sedução não convence; é possível identificar a falsidade através dos sentimentos (a pessoa simplesmente estranha: “Ele me traz flores, mas isso me parece tão protocolar e impessoal!”). É possível também perceber a incongruência entre as coisas que uma pessoa diz e as que faz (como quando ela afirma que está aberta para ouvi-lo, mas tem os braços cruzados sobre o peito ao dizê-lo, num claro indício de distanciamento).
Mesmo em situações assim, porém, a partir do momento em que uma decepção é vivida com discernimento e maturidade, abre-se a possibilidade de o amor se estabelecer em bases mais confiáveis. Passa-se a olhar para o outro como quem o vê pela primeira vez. Àqueles que pensam ser impossível conviver com os aspectos ruins da pessoa descortinados por uma decepção eu repito: só se pode dizer que se ama verdadeiramente quando se ama a pessoa inteira. Isso inclui não só a luz, mas também a sombra. Basta que se pondere sobre a recíproca: quem se sentiria amado de verdade, se não fosse aceito em seus defeitos, dificuldades, deficiências, insuficiências e dores?
Existem situações, admito, em que se descobre ser impossível o convívio com as diferenças, em razão de serem inassimiláveis. Acontece. Agora, que a vivência de se decepcionar deixa a pessoa mais bem equipada para viver o mesmo ou outros relacionamentos — com pessoas inteiras como ela, feitas de sombra e luz —, isso deixa.
Decepção é como o colírio: deixa os olhos mais limpos para ver o outro.